Como construir um sistema de microserviços em 15 minutos
Aprenda, em detalhes, como criar do zero uma arquitetura de microserviços, entenda os problemas do monolito, domine Spring Boot com bancos separados e integração via API. Prepare-se para turbinar seu próximo projeto!
Por que isso é importante
Microserviços não são só tendência — dominá-los faz de você um desenvolvedor desejado no mercado, reduz custos e permite deploys rápidos e seguros. Saber driblar os limites de arquiteturas antigas abre portas para novos projetos e diferencia sua carreira do resto da multidão.
Desafio: Sistema de microserviços em 15 minutos
Imagine criar, em quinze minutos, um sistema do zero, elencando práticas modernas que grandes empresas já utilizam todos os dias. Se você dominar esses conceitos, está pronto para qualquer stack.
O que você vai construir
O desafio: construir dois microserviços independentes, com bancos de dados separados, se comunicando via API REST, tudo usando Spring Boot. O objetivo é mostrar, de fato, a essência dos microserviços—códigos desacoplados, autônomos e prontos para crescer.
⚠️Atenção
Não usaremos brokers como RabbitMQ ou Kafka neste exemplo. A comunicação será direta, via API, para facilitar o entendimento e mostrar que não é obrigatório complicar o que pode ser simples.
Ferramentas essenciais usadas na construção
Spring Boot oferece produtividade sem abrir mão da robustez. Winsgal entra como ferramenta para diagramas e fluxogramas colaborativos — organizando ideias e time desde o início.
Monolito: por que o modelo ainda persiste?
Arquiteturas monolíticas são o ponto inicial da maioria das aplicações, pois concentram tudo em um único projeto. Isso facilita para equipes pequenas mas, ao menor sinal de crescimento ou necessidade de atualização, evidenciam o maior problema: deploys inseguros e inteiramente interdependentes.
ℹ️Atenção
Em projetos monolíticos, uma simples alteração em um módulo pode exigir o deploy de toda a aplicação — mesmo que o resto não tenha mudado. O risco de problemas aumenta a cada ajuste e isso pode travar a evolução do negócio.
Pontos fracos do monolito
- Deploy global: uma pequena mudança obriga atualização completa da aplicação
- Bugs se espalham: um erro isolado afeta todo o sistema
- Escalabilidade limitada: difícil crescer em setores diferentes sem criar gargalos
- Menos flexibilidade para times separados
Arquitetura de microserviços: a revolução real
Grandes empresas optam por microserviços para subir, ajustar ou até reconstruir pequenas partes do sistema sem afetar o total. Cada microserviço pode usar a linguagem, framework ou banco de dados que melhor se adequa à equipe. Maior liberdade, melhor adaptação.
✅Atenção
Com microserviços, cada parte evolui no seu tempo. Ajustes rápidos, deploys segmentados e times autônomos. Seu código agradece.
Flexibilidade nunca antes vista
Misture tecnologias: Java ou Spring Boot para o núcleo, AspNet Core em partes especializadas, Python para análises intensivas ou GoLang se performance for fator crítico. Cada microserviço tem sua regra, capacidade e stack, assim como cada equipe pode trabalhar do seu jeito.
Bancos de dados para cada cenário
Não existe solução única: PostgreSQL para transacionais, MongoDB para grandes volumes de dados não estruturados, NoSQL onde performance e escalabilidade pesam mais. O banco é parte do microserviço — nunca o contrário.
Quando monolito distribuído faz sentido?
Entre o tudo junto do monolito e o “cada um por si” dos microserviços há o monolito distribuído. Um software principal pode chamar módulos externos — cada um em linguagem diferente, cada um mantendo sua independência — sem que precise já partir para microserviços.
ℹ️Atenção
Monolito distribuído permite legado conviver com novas soluções. O ganho? Evolução gradual e menos risco de rompimento.
Caso prático: escopo do projeto
Você terá:
- product-service: cadastro e listagem de produtos, banco separado (Postgres)
- order-service: registro de pedidos, consulta via API ao product-service, banco exclusivo (Postgres)
Comunicação entre cérebros: APIs REST e nada de brokers — tudo transparente e rastreável, desenhado para aprendizado e crescimento de verdade.
O que NÃO será usado (intencionalmente)
- Broker de mensagens (RabbitMQ, Kafka, etc)
- Comunicação assíncrona ou eventos complexos
O foco: didática, clareza e mão na massa.
Monolito x Microserviço: escolha é contexto
Pequenas empresas ainda ganham tempo e eficiência com monolitos. Grandes players, produtos SaaS e fintechs só sobrevivem com microserviços. O segredo? Entender as dores do negócio e escolher sem modismo.
Antes do código: entenda o porquê
Não adianta sair codificando sem embasamento. Teoria, fundamentos e analogias te farão ir além do “Ctrl+C, Ctrl+V”. Você vai entender o que está construindo — e, mais importante, por que cada decisão é tomada.
Resumo final e próximos passos
Este conteúdo é o ponto de partida: você agora sabe o que diferencia cada arquitetura, quais as armadilhas escondidas e, no próximo vídeo, verá um sistema de microserviços sendo construído em tempo real. Prepare-se: teoria e prática vão andar lado a lado daqui pra frente. Curta e compartilhe para receber o aviso assim que subir a aula!
⚠️Atenção
Siga para a próxima aula: sistema com microserviços em 15 minutos, mão no código! Não perca: ative o lembrete, se inscreva e esteja pronto.
Continue avançando
Para não ficar pelo meio do caminho, mantenha-se atento ao canal. Mais vídeos, hands-on, pulos do gato e novidades para você construir soluções cada vez mais profissionais e seguras.
Transforme teoria em código de verdade
Questionar a arquitetura é o primeiro passo para dobrar resultados. Escolha, analise e, principalmente, comece a aplicar. O dev que domina arquitetura nunca fica parado.