Componentes de Cache do Next.js 16: Como Renderizar e Cachear se Unem
Descubra como o Next.js 16 mudou o jogo da performance web ao permitir cache e pré-renderização parcial em partes dinâmicas e estáticas. Guia direto para entender e aplicar.
Por que isso é importante
Sites rápidos vendem e engajam mais. O Next.js 16 trouxe os Componentes de Cache e a pré-renderização parcial: juntos, revolucionam a performance, aumentam SEO e mudam como cache e dados novos são entregues ao usuário – principalmente em páginas com partes dinâmicas. Dominar isso te coloca à frente na entrega de experiências digitais responsivas e eficientes.
Cache inteligente: agora é possível cachear seções dinâmicas
Chegou o que faltava no Next: uma forma granular de renderizar e cachear partes da tela. Componentes de Cache são uma nova abordagem sobre a já impactante Partial Pre-rendering – e, combinados, permitem controle cirúrgico sobre o que deve ser atualizado em tempo real e o que pode ser servido, hiper-rápido, do cache. Isso afeta diretamente velocidade, experiência do usuário e custo.
⚠️Atenção
Não confunda cache global com cache de componentes: agora cada seção pode ter lógica de cache própria, mesmo sendo dinâmica.
O que mudou: Antes vs Depois do Next.js 16
Antes, a página era totalmente estática ou inteiramente dinâmica. Agora, partes da tela podem ser renderizadas estáticas e outras, dinâmicas e até cacheadas. Com isso, você ganha flexibilidade real: páginas híbridas ultra rápidas e sempre atualizadas onde importa.
ℹ️Atenção
Partial Pre-rendering (PPR) não significa cache automático de partes dinâmicas – você precisa dos Componentes de Cache para isso.
Pré-renderização Parcial (PPR): O que é?
PPR permite que trechos da página sejam pré-gerados e prontos no servidor, enquanto outras partes permanecem dinâmicas. O usuário recebe o conteúdo estático instantaneamente, enquanto as partes dinâmicas “streamam” depois, garantindo velocidade sem sacrificar dados frescos.
Está pronto para cachear partes dinâmicas?
O grande salto: agora dá pra marcar trechos da UI – até dinâmicos – como cacheáveis. É granular, rápido e eficiente. Não se trata simplesmente de cache de uma rota, mas de “islas” específicas da tela: você decide.
Estático, Dinâmico e Cache: as três formas de renderização
Você pode ter na mesma tela: static props servidas do CDN, dados que vêm frescos do servidor e trechos dinâmicos cacheados para múltiplos usuários. É uma evolução sobre SSR, ISR e SSG antigos – aqui, cada componente faz parte da estratégia.
ℹ️Atenção
Dados como sessão do usuário não podem ser cacheados. Use cache apenas em blocos independentes de dados compartilhados.
Como saber o que deve ser estático ou dinâmico?
Regra de bolso: dados que mudam rara ou periodicamente são candidatos ao estático; dados que mudam por usuário, são dinâmicos; já dados que mudam pouco ou que podem ser compartilhados por muitos, entram nos Componentes de Cache.
⚠️Atenção
Se seu componente depende de apis de runtime (window, request, session), NÃO pode ser cacheado!
Exemplo prático: Blog misto
Imagine um blog: cabeçalho e rodapé estáticos, contagem total de posts dinâmica cacheada, lista de posts dinâmicos também cacheada, seções internas independentes – tudo pré-renderizado e entregue aos poucos ao usuário.
Como aplicar: passo a passo na prática
1. Habilite componentes de cache no arquivo de configuração.
2. Envolva as áreas dinâmicas que deseja cachear em um componente boundary (suspense).
3. Use a diretiva “use cache” nos componentes server-side desejados.
4. Garanta que dados dinâmicos estejam isolados: nada de hooks/client-side dentro do cache.
5. Rebuild e veja: agora só as partes corretas são dinâmicas e cacheadas!
O que muda no deploy e na CDN?
Agora, cada parte cacheada pode viajar entre servidores e CDN, garantindo performance máxima mesmo para partes dinâmicas. Se o usuário acessa de Frankfurt ou Tóquio, cada seção é servida do ponto compartilhado mais próximo.
Cuidados e limites: Quando NÃO usar componentes de cache
Não tente cachear tudo. Dados sensíveis, sessões e trechos fortemente personalizados por usuário não podem usar cache de componentes. Use onde há ganho real sem sacrificar atualização ou privacidade.
❌Atenção
Erro comum: tentar acessar API do browser dentro do componente cacheado dispara falhas. Não faça.
Otimizações possíveis: combinando PPR e revalidação
Você ainda pode revalidar componentes de cache, definindo quanto tempo o cache deve durar, e misturar estático, dinâmico e cacheado em qualquer ordem. Adaptabilidade pura!
Performance real: benchmark visível
Com páginas híbridas e cache inteligente, o tempo de entrega para o usuário cai brutalmente. Não é só hype: benchmarks mostram que o TTFB cai, a navegação flui e o Core Web Vitals agradece.
Pitfalls comuns (e como evitar)
1. Tentar cachear componente com dados personalizados – vai quebrar.
2. Misturar states client-side com server/cache – não funciona.
3. Não isolar corretamente lógica do server – fica tudo dinâmico à toa.
Comparação rápido: SSR, ISR, PPR e Cache Component
SSR: tudo no server, atualizado sempre, lento.
ISR: tempo fixo de revalidação, boa, mas não granular.
PPR: partes híbridas, mas dinâmico não cacheia.
Component Cache: partes dinâmicas agora podem ser cacheadas, combinando controle e performance.
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